CONSUMAM ALMAS E BENS
ABRI DE OLHOS FECHADOS QUALQUER PLANO
SOBRE AS ARMAS DEIXAI CAIR OS DEDOS
SABEIS POUCO? SÃO MUITOS OS SEGREDOS?
PARA MATAR É GRANDE O GÉNIO HUMANO
E SE VÓS TENDES ALMA POSTIÇA
MORREIS COM BALAS DE PRATA
CORPOS ARROXEADOS EM TRELIÇA
GUERRA INÚTIL CEGA ACROBATA
REVOLUÇÕES POR CONSUMIR
UM BLOGUE PARA CONSUMO RÁPIDO ENTRE DOIS CIGARROS OU UMA DOSE DE CAVALO
Wednesday, 31 August 2011
Sunday, 14 August 2011
FOSSOS QUE O CONSUMISMO CAVOU DIFICILMENTE SE ENCHEM
OS FOSSOS CRIAM ÂNSIAS VIOLENTAS
NA BUSCA DO PODER DESTRUIR E TER OBJECTOS DE CONSUMO
DÃO SENTIMENTOS DE FORÇA TEMPORÁRIOS
MAS DURAM SEMPRE POUCO
O FOSSO É TÃO GRANDE QUE JÁ NÃO OS OUVIMOS GRITAR
FELIZMENTE AUMENTA TODOS OS DIAS
ERA PIOR SE DIMINUISSE
NA BUSCA DO PODER DESTRUIR E TER OBJECTOS DE CONSUMO
DÃO SENTIMENTOS DE FORÇA TEMPORÁRIOS
MAS DURAM SEMPRE POUCO
O FOSSO É TÃO GRANDE QUE JÁ NÃO OS OUVIMOS GRITAR
FELIZMENTE AUMENTA TODOS OS DIAS
ERA PIOR SE DIMINUISSE
Friday, 22 July 2011
DO DESVIO COLOSSAL NAS PALAVRAS - NO ZIMBABUÉ DO JORNALISMO SURDO-MUDO
NESTA ÂNSIA DE SER COLOSSAL QUANDO SOMOS ANÕES
VIVEMOS NO CAOS DAS PALAVRAS QUE SÃO MUDAS
FILHOS BASTARDOS DAS DÍVIDAS DO INCONCEBÍVEL DISLATE
A MENTE CAÓTICA DO JORNALISMO IMEDIATISTA LANÇOU O REPTO
É O DESVIO COLOSSAL
É COLOSSAL O DESVIO
É COLOSSAL SER COLOSSAL
O COLOSSO FEITO DE PALAVRAS ESTILHAÇOU-SE
E NO VÁCUO MENTAL EM QUE VIVEMOS
NÓS COLOSSAIS SERES DA COLOSSAL NAÇÃO
QUE MUNDOS DEU A UM SÓ MUNDO
PERDIDOS NAS PRÓPRIAS PALAVRAS
PERSEGUIRAM COLOSSOS DE OUTRAS NAÇÕES
VIRAM EM AVENTURAS SEXUAIS CRIMES E MISTERIOSAS CABALAS
VIRAM EM MISTERIOSAS CABALAS COISAS BANAIS
NESTE REINO FEITO DE BANANAS QUE SE ABANANAM ATÉ AO TÉDIO FINAL
ASSIM DAS CABEÇAS VAZIAS DE PALAVRAS
NASCEU A DÚVIDA COLOSSAL SOBRE O DESVIO
O DESVIO QUE MORA ALGURES
EM LARES INCERTOS
NA FIEL CERTEZA QUE É DESVIO
NA ESQUIZOFRÉNICA E MEGALÓMANA CERTEZA QUE É COLOSSAL
POIS NÓS ELES E VOCÊS QUE NÃO SÃO NÓS
NOS NÓS DE PALAVRAS QUE FIZERAM
NESTA ÂNSIA DE SER COLOSSAL QUANDO SOMOS ANÕES
VIVEMOS NO CAOS DAS PALAVRAS QUE SÃO MUDAS
FILHOS BASTARDOS DAS DÍVIDAS DO INCONCEBÍVEL DISLATE
A MENTE CAÓTICA DO JORNALISMO IMEDIATISTA LANÇOU O REPTO
É O DESVIO COLOSSAL
É COLOSSAL O DESVIO
É COLOSSAL SER COLOSSAL
O COLOSSO FEITO DE PALAVRAS ESTILHAÇOU-SE
E NO VÁCUO MENTAL EM QUE VIVEMOS
NÓS COLOSSAIS SERES DA COLOSSAL NAÇÃO
QUE MUNDOS DEU A UM SÓ MUNDO
PERDIDOS NAS PRÓPRIAS PALAVRAS
PERSEGUIRAM COLOSSOS DE OUTRAS NAÇÕES
VIRAM EM AVENTURAS SEXUAIS CRIMES E MISTERIOSAS CABALAS
VIRAM EM MISTERIOSAS CABALAS COISAS BANAIS
NESTE REINO FEITO DE BANANAS QUE SE ABANANAM ATÉ AO TÉDIO FINAL
ASSIM DAS CABEÇAS VAZIAS DE PALAVRAS
NASCEU A DÚVIDA COLOSSAL SOBRE O DESVIO
O DESVIO QUE MORA ALGURES
EM LARES INCERTOS
NA FIEL CERTEZA QUE É DESVIO
NA ESQUIZOFRÉNICA E MEGALÓMANA CERTEZA QUE É COLOSSAL
POIS NÓS ELES E VOCÊS QUE NÃO SÃO NÓS
NOS NÓS DE PALAVRAS QUE FIZERAM
NESTA ÂNSIA DE SER COLOSSAL QUANDO SOMOS ANÕES
Tuesday, 7 June 2011
PESADELOS QUE COMEÇAM ONDE OS SONHOS ACABAM-Desmistificando os sonhos- A Internet e a Partilha de Informação torna a sociedade mais esclarecida
Após um ano apenas posso dizer que díficil é a internet ser mais que um mau vício
Sofre todos os defeitos dos cafés e das tertúlias dos séculos XIX ou XX
Excesso de opiniões e excesso de crenças
E num mar de crenças absurdas não há nenhuma sociedade que flutue
As crias dos animais que dizem chamar-se homens
Terão séculos de pesadelos que dirão ser sonhos
Faltam 2240 ou dias ou horas para um dos grandes pesadelos começar
Sofre todos os defeitos dos cafés e das tertúlias dos séculos XIX ou XX
Excesso de opiniões e excesso de crenças
E num mar de crenças absurdas não há nenhuma sociedade que flutue
As crias dos animais que dizem chamar-se homens
Terão séculos de pesadelos que dirão ser sonhos
Faltam 2240 ou dias ou horas para um dos grandes pesadelos começar
Friday, 29 April 2011
ATÉ AS PESSOAS SE CONSOMEM
circulavam novos velhos e velhos novos na rua
os mais novos estavam sentados nas escadas
alguns pareciam ter 15, 18, 20 anos
outros tinham a mesma idade mas pareciam ter dez a mais
vendiam-se coisas várias mas parecia que não se vendia nada
os rapazes estavam na rua chegaram perto do seu objecto de desejo e fumaram-no
alguns moços novos tinham duas ou três gajas a trabalharem para eles um mais inovador tinha dois putos quase da idade dele não ficaram sem jeito, quando os carros iam parando ali naquelas ruelas abandonadas eles sabiam o que fazer
chegavam-se à janela dos carros discutiam preços arrebanhavam as notas
uma miuda e por vezes um duo ou um miudo entravam no carro do sotor do sr director ou de algum manga de alpaca que estava de baixa às 3 da tarde, ou estava a pagar com o subsídio
o zé lito abana duas notas de 20 e diz
aquele era o gajo do conselho directivo que me fodia o juizo
e eu sempre pensei ku marmelo era maricas
os gajos que estão nas escadas vão falando como s'aquilo fosse mais do mesmo
a polícia está ali a um cento de metros e de vez em quando passa por ali
Política para infantes deste regime
Infantes que um dia serão reis
E reis da rua que um dia deixarão de ser
Os velhos não são reis de nada fazem parte da paisagem
os mais novos estavam sentados nas escadas
alguns pareciam ter 15, 18, 20 anos
outros tinham a mesma idade mas pareciam ter dez a mais
vendiam-se coisas várias mas parecia que não se vendia nada
os rapazes estavam na rua chegaram perto do seu objecto de desejo e fumaram-no
alguns moços novos tinham duas ou três gajas a trabalharem para eles um mais inovador tinha dois putos quase da idade dele não ficaram sem jeito, quando os carros iam parando ali naquelas ruelas abandonadas eles sabiam o que fazer
chegavam-se à janela dos carros discutiam preços arrebanhavam as notas
uma miuda e por vezes um duo ou um miudo entravam no carro do sotor do sr director ou de algum manga de alpaca que estava de baixa às 3 da tarde, ou estava a pagar com o subsídio
o zé lito abana duas notas de 20 e diz
aquele era o gajo do conselho directivo que me fodia o juizo
e eu sempre pensei ku marmelo era maricas
os gajos que estão nas escadas vão falando como s'aquilo fosse mais do mesmo
a polícia está ali a um cento de metros e de vez em quando passa por ali
Política para infantes deste regime
Infantes que um dia serão reis
E reis da rua que um dia deixarão de ser
Os velhos não são reis de nada fazem parte da paisagem
Monday, 11 April 2011
DOS REGIMES DE NATUREZA AUTOFÁGICA-TUDO CONSUMIMOS ATÉ AS CRISES QUE NOS CONSOMEM
UM REGIME QUE SE DEVORA A SI PRÓPRIO
PENSANDO QUE AO ALIMENTAR OS SEUS PARASITAS SE RENOVA
É UM REGIME SEM SENSO E SEM FUTURO EVOLUTIVO
ESTE REGIME SÓ TEM PASSADO E UM PASSADO TRISTE
O FUTURO DEPENDE DO DEBATE E O DEBATE NÃO EXISTE
Debate?
Debalde?
quando fechamos os olhos às razões dos outros
e nos encaminhamos para pateadas e teatros e trocadilhos pouco nobres
poder-se-à dizer que há de bate
o bate provavelmente há
o debate nem por isso
HÁ APENAS PIRATAS DE TODOS OS SEXOS E CORES A AFIAREM AS FACAS
DEBATE?
DEBATER A LOUCURA DOS QUE JULGAM QUE DEBATEM QUANDO APENAS GRITAM?
PENSANDO QUE AO ALIMENTAR OS SEUS PARASITAS SE RENOVA
É UM REGIME SEM SENSO E SEM FUTURO EVOLUTIVO
ESTE REGIME SÓ TEM PASSADO E UM PASSADO TRISTE
O FUTURO DEPENDE DO DEBATE E O DEBATE NÃO EXISTE
Debate?
Debalde?
quando fechamos os olhos às razões dos outros
e nos encaminhamos para pateadas e teatros e trocadilhos pouco nobres
poder-se-à dizer que há de bate
o bate provavelmente há
o debate nem por isso
HÁ APENAS PIRATAS DE TODOS OS SEXOS E CORES A AFIAREM AS FACAS
DEBATE?
DEBATER A LOUCURA DOS QUE JULGAM QUE DEBATEM QUANDO APENAS GRITAM?
Friday, 18 March 2011
E HÁ QUEM CALE AS CRISES PARA DELAS PODER VIVER
Eu que não vivo das crises
Compreendo quem as queira
Um político típico ou atípico não quer crises
São coisas desagradáveis e boçais
Mas Vive nelas e delas
Anseia por elas quando elas não aparecem
Suspira por elas quando são pequeninas
E acarinha-as até elas crescerem
E quando crescem aproveita-se delas
Quando são pequeninas aproveita-se delas pela calada
Para não sofrer com o síndroma da Cruz do Carlos
Compreendo quem as queira
Um político típico ou atípico não quer crises
São coisas desagradáveis e boçais
Mas Vive nelas e delas
Anseia por elas quando elas não aparecem
Suspira por elas quando são pequeninas
E acarinha-as até elas crescerem
E quando crescem aproveita-se delas
Quando são pequeninas aproveita-se delas pela calada
Para não sofrer com o síndroma da Cruz do Carlos
Subscribe to:
Posts (Atom)